Arquivo diário: 13/06/2013

Liturgia Diária 13/JUN/13

LEITURA DIÁRIA DA PALAVRA — 13/JUN/2013 (quinta-feira)

LEITURAS:

Leitura retirada do Livro da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (2Cor 3,15–4,1.3-6).

Leitura da Segunda Carta de são Paulo aos Coríntios.

Irmãos, 3,15 até o dia de hoje, quando os israelitas leem os escritos de Moisés, um véu cobre o coração deles. 16 Mas, todas as vezes que o coração se converte ao Senhor, o véu é tirado. 17 Pois o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade. 18 Todos nós, porém, com o rosto descoberto, contemplamos e refletimos a glória do Senhor e assim somos transformados à sua imagem, pelo seu Espírito, com uma glória cada vez maior. 4,1 Não desanimamos no exercício deste ministério que recebemos da misericórdia divina. 3 E se o nosso evangelho está velado, é só para aqueles que perecem que ele está velado. O deus deste mundo cegou a inteligência desses incrédulos, para que eles não vejam a luz esplendorosa do evangelho da glória de Cristo que é a imagem de Deus. De fato, não nos pregamos a nós mesmos, pregamos a Jesus Cristo, o Senhor. Quanto a nós, apresentamo-nos como servos vossos, por causa de Jesus. 6Com efeito, Deus que disse: “Do meio das trevas brilhe a luz”, é o mesmo que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para tornar claro o conhecimento da sua glória na face de Cristo.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.

Salmo retirado do Livro dos Salmos (Sl 84,9ab10. 11-12. 13-14 (R. Cf. 10b)).

— 10b A glória do Senhor habitará em nossa terra.

10b A glória do Senhor habitará em nossa terra.

— 9a Quero ouvir o que o Senhor irá falar: † é a paz que ele vai anunciar; 9b a paz para o seu povo e seus amigos. 10 Está perto a salvação dos que o temem e a glória habitará em nossa terra.

— 11 A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; 12 da terra brotará a fidelidade e a justiça olhará dos altos céus.

— 13 O Senhor nos dará tudo o que é bom e a nossa terra nos dará suas colheitas; 14 a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus.

Leitura retirada do Livro do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 5,20-26).

Mt 5,20-26 (deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20 “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. 21 Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22 Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno. 23 Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. 25 Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26 Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

LEITURA ORANTE:

… Oração Inicial… (querer).

Preparo-me, com todos os que se encontram nesta rede virtual, para a leitura orante da Palavra.

Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Senhor, deste-me teu Espírito Santo.

Ele está em mim, como uma fonte.

Mas, muitas vezes, não o sinto.

Concede-me entrar em contato com esta fonte interior que nunca seca, para que a vida possa fluir, e eu seja uma fonte de bênçãos para os outros.

… Eu sou o CAMINHO… (ler…).

O que a Palavra diz?

Leio com calma, na Bíblia, o texto Mt 5,20-26.

Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os fariseus.

– Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: “Não mate. Quem matar será julgado”. Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: “Você não vale nada” será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de ir para o fogo do inferno. Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.

– Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, entre em acordo com essa pessoa enquanto ainda é tempo, antes de chegarem lá. Porque, depois de chegarem ao tribunal, você será entregue ao juiz, o juiz o entregará ao carcereiro, e você será jogado na cadeia. Eu afirmo a você que isto é verdade: você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda. Faço um momento de silêncio. Releio o texto.

A proposta de amor de Jesus é exigente. Vai mais longe do que a proposta dos fariseus. Eles, fiéis à Lei, ensinavam não matar, não chamar o irmão de idiota. Para evitar o pecado e não ir para o fogo do inferno. É preciso muito mais que isto para um cristão. Jesus diz claro que sentir raiva do irmão é motivo de julgamento. Diz que é preciso buscar reconciliação. Numa palavra: é preciso AMAR.

… a VERDADE… (refletir e meditar…).

O que a Palavra diz para mim?

Graças a Deus não matamos ninguém, tirando-lhe a vida. Posso no entanto, ter julgado, ter diminuído alguém na sua fama, na sua honra, na sua dignidade. E, talvez, nem me dei conta que ofendendo alguém, ofendia a mim, e ofendia ao próprio Cristo que disse: “O que fazes ao menor dos meus irmãos é a mim que o fazes”. (Mt 25,46). Lembram-nos os bispos, em Aparecida: “Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: “Amem-se uns aos outros, como eu os amei” (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, “todos reconhecerão que sois meus discípulos” (Jo 13,35).” (DAp 138).

… e a VIDA… (orar…).

O que o texto me leva a dizer a Deus?

Rezo, com todos os cristãos, o Hino do amor.

HINO AO AMOR – PE. ZEZINHO

(Clique aqui para ouvir a música).

Se eu desvendasse os mistérios do universo, / mas não tivesse amor;

se o dom das línguas eu tivesse em prosa e verso, / mas não tivesse amor,

seria um sino barulhento e falador!

Se eu conhecesse umas quinhentas profecias, / mas não tivesse amor;

se eu conhecesse todas as teologias, / mas não tivesse amor,

teriatudo, menos Deus a meu favor!

Amor é graça, amor é força amor é luz, / não é vaidoso, não derruba não seduz,

não sente inveja, nem orgulho nem rancor, / sabe perder mas não se sente perdedor.

Amor aplaude mas educa o vencedor, / amor perdoa mas educa o pecador,

não atrapalha não bloqueia: faz andar, / espera e crê, porque o amor sabe esperar.

Vem do passado, mas não é ultrapassado. / Tem seus limites o saber e a religião.

Mas o amor aí não acaba nunca não (2x).

Agora vemos por imagens ou sinais.

Mas o amor, aí, o amor é muito mais (2x).

Há mil verdades do outro lado da janela, / mas o amor é a maior de todas elas!

Qual deve ser a MISSÃO em minha VIDA hoje? (contemplar e agir…).

Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?

Hoje, quero viver a espiritualidade da visão. Ou seja, terei diante dos meus olhos as lentes de Deus, um olhar de amor para todas as pessoas.

REFLEXÕES:

(4) – A JUSTIÇA DO REINO DE DEUS.

Qual é a justiça maior que a dos escribas e fariseus, necessária para entrar no Reino dos Céus?

A justiça do Reino é formulada em seis antíteses (vv. 21-26; 27-30; 31-32; 33-37; 38-42; 43-47).

A primeira antítese (vv. 21-26) retoma a bem-aventurança da mansidão (5,4) e a exemplifica. Não só é proibido matar, como não se pode dar títulos ofensivos ao irmão. Esta primeira antítese de não matar (cf. Ex 20,3; Dt 5,7) visa não só a morte física, mas toda ofensa moral cometida contra o irmão explicitada pela tríade: raiva, imbecil e louco. A ilustração positiva desta sentença é fornecida pelas duas sentenças sobre a reconciliação. Ao homem que vai apresentar a sua oferta, Deus lhe permite lembrar não só o mal cometido contra alguém, mas de um mal que alguém cometeu contra ele. O perdão e a reconciliação são exigidos para que o homem, membro do povo de Deus, proceda como Deus.

(Carlos Alberto Contieri).

(6) – O QUE PODEMOS APRENDER COM SANTO ANTÔNIO?

O que podemos aprender com Antônio, um santo tão querido e amado, no mundo inteiro? Primeiro, a sua fidelidade a Jesus Cristo e ao Evangelho.

Hoje, é dia de Santo Antônio de Pádua. Para os portugueses, ali, onde nasceu o santo, ele é o Santo Antônio de Lisboa, mas para os italianos, onde ele viveu seu ministério, é o Santo Antônio de Pádua.

De Pádua ou de Lisboa, o importante é que este santo é para nós o grande referencial na fé católica, na vivência dos mandamentos da Lei de Deus. Foi a Santo Antônio que São Francisco imbuiu de ensinar a Sagrada Teologia para os frágeis, para que o Evangelho de Jesus Cristo fosse pregado longe das heresias e dos erros tão comuns na época de Francisco.

O que podemos aprender com Antônio, um santo tão querido e amado, no mundo inteiro? Primeiro, a sua fidelidade a Jesus Cristo e ao Evangelho. Santo Antônio procurou levar uma vida austera, santa, desde os primórdios da sua vida, por causa de uma educação cristã familiar muito séria que ele recebeu. Entrou, primeiro, na Ordem dos Cônegos Regulares, mas saiu; depois, fez parte da Ordem Franciscana.

Ele foi um grande pregador do Evangelho, mas pregava, em primeiro lugar, com a vida. Era tão encantadora a vida de Antônio que até os passarinhos queriam ouvi-lo pregar, admirável era sua língua.

Quem vai a Pádua encontra, lá, um relicário com a língua desse santo tão abençoado. Mas por que, ali, está a língua de Antônio? Porque ela foi uma fonte de bênçãos e de graças, pois anunciou o Evangelho de Jesus Cristo, anunciou o amor, a Palavra de Deus, o Reino dos Céus; mas, acima de tudo, Santo Antônio não entregou sua língua ao pecado, à mentira, às fofocas que tanto mal faz aos homens no dias de hoje.

Aprendamos com Santo Antônio a usar bem nossa língua e não deixar que ela seja um instrumento para o mal.

Deus abençoe você!

(Pe. Roger Araújo).

(7) – A RECONCILIAÇÃO NECESSÁRIA.

A busca do espírito da Lei levou Jesus a reinterpretar os mandamentos do Decálogo. O mandamento de não matar, na perspectiva de Deus, vai além do gesto material de tirar a vida física do próximo. E comporta a exigência de ter um trato fraterno e respeitoso para com o semelhante. Implica não agredi-lo verbalmente, de forma a desmoralizá-lo e fazê-lo perder a boa fama. Existe, pois, uma maneira de matar o próximo, sem privá-lo da vida física, também abarcada pelo mandamento. O discípulo do Reino não pode ficar tranquilo se, com palavras e gestos inconsiderados, acaba por ferir o próximo.

O mandamento exige também o viver reconciliado com o próximo, como pré-condição para uma correta relação com Deus. Uma oferenda só é agradável a Deus se, quem a oferece, não guarda, em seu coração, ódio nem rancor contra o próximo. Enquanto a reconciliação não for efetivada, a oferta não pode ser feita, porque Deus não a aceitará.

Por outro lado, o processo de reconciliação não pode ser protelado indefinidamente. Existe um tempo limite para fazê-lo. É preciso agir com prontidão para não acabar nas mãos do juiz, Deus, que pedirá conta da ofensa grave à sua Lei.

A reinterpretação dos mandamentos por parte de Jesus permite ao discípulo tornar-se mais atilado no seu desejo de relacionar-se, corretamente, com Deus e com o próximo.

Oração: Senhor Jesus, ajuda-me a viver reconciliado com todos, de modo a poder viver reconciliado com o Pai.

(Pe. Jaldemir Vitório).

(10) – BOA NOVA PARA CADA DIA.

…quem praticar [esses mandamentos] e os ensinar será considerado grande no Reino dos Céus (Mt 7,19).

Mateus 10,7-13 é o texto em que Jesus afirma que da Lei nenhuma letra ou vírgula podem ser cancelados, mesmo que passarem o céu e a terra. E que Ele veio cumprir a Lei e os Profetas, não para os abolir.

Jesus não aboliu a Lei. No entanto, hoje, não seguimos a Lei de Moisés porque somos cristãos. Seguimos a Lei de Cristo (1Cor 9,21; Gl 6,2).

Então, como entender que Jesus não aboliu a Lei de Moisés?

Essa questão deu muita dor de cabeça aos especialistas e é muito importante podermos entendê-la.

A Lei e os Profetas que Jesus não aboliu, mas cumpriu, foram as profecias sobre o que Ele, o Messias, realizaria. Em sua vida, Jesus realizou tudo o que a Lei e os Profetas disseram a Seu respeito, inclusive sua Morte e Ressurreição. Como Ele já cumpriu tudo o que a Lei mandava, nós não precisamos mais fazer o mesmo. Ele assim deu fim ao vigor da Lei antiga (Rm 10,4).

Ora, isso é muito diferente do que entendemos por Lei, isto é, os Dez Mandamentos apenas.

Jesus não disse que a Lei de Deus tinha acabado, nem que os profetas não tinham mais valor.

A Lei e os Profetas eram lidos na Igreja para provar que Jesus era o Messias de Israel, pois Ele fez tudo “segundo as Escrituras”. Os Evangelhos chamam de “Escrituras” o que os judeus chamavam de “lei e profetas”.

As “Escrituras” provaram para os cristãos que Jesus é o Messias. Contudo, os judeus daquele tempo não queriam admitir. Eles é que estavam tentando abolir a Lei e os Profetas no que se referiam a Jesus o Messias verdadeiro.

(Pe. Valdir Marques).

(12) – VAI PRIMEIRO RECONCILIAR-TE COM O TEU IRMÃO; DEPOIS, VOLTA PARA APRESENTAR A TUA OFERTA.

É o único e mesmo Cristo que está presente no pão eucarístico em todos os lugares da terra. O que significa que só podemos estar com Ele através dos outros; que só podemos recebê-Lo na unidade. E não é precisamente isso que nos diz o apóstolo Paulo? […] Na epístola aos coríntios, o Apóstolo declara: “Uma vez que há um único pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos nós comungamos do mesmo pão” (1Cor 10,17). A consequência desta afirmação é muito clara: não podemos comungar com o Senhor se não comungarmos uns com os outros; se queremos apresentar-nos a Ele, temos também de ir ao encontro dos outros. É por isso que temos de aprender a grande lição do perdão: não permitir que a nossa alma seja consumida pelo ressentimento, abrir o nosso coração à magnanimidade da escuta do outro, abrir o nosso coração à compreensão do outro. […]

A eucaristia é, repitamos, o sacramento da unidade. Infelizmente, os cristãos encontram-se divididos, precisamente a propósito do sacramento da unidade. Sustentados pela eucaristia, devemos sentir-nos a incitados a tender com todas as forças para esta unidade plena, recordando que Cristo a desejou ardentemente no Cenáculo (Jo 17,21-22). […] Gostaria de reafirmar a minha vontade de assumir o compromisso fundamental de trabalhar com todas as minhas forças na reconstrução da unidade plena e visível de todos os discípulos de Cristo. Tenho consciência de que para tal não bastam as manifestações de bons sentimentos; de que são precisos gestos concretos, que penetrem na alma e abanem as consciências, empurrando cada um de nós para essa conversão interior que é o pressuposto de qualquer progresso na rota do ecumenismo.

(Bento XVI, papa de 2005 a 2013 – Homilia de 29/05/2005, proferida no Congresso eucarístico de Bari).

(14) – EMPATIA E ANTIPATIA.

Bom dia!

É muito profunda essa reflexão de hoje e talvez a mais difícil de cumprir, pois foge ao nosso controle. Jesus apresenta a morte como um grande pecado, mas a indiferença também.

Sim, às vezes pelos desentendimentos, pelas posturas contraditórias e até pelas perseguições sofridas, escolhemos gostar de alguns e segregar a outros de nossa vida. Ele deixa entender que entre a EMPATIA e ANTIPATIA, a AÇÃO e a OMISSÃO existe uma linha tênue, que aos seus olhos acabam agredindo ao outro da mesma forma, mudando apenas na intensidade. Ou seja, como se pode dizer EU AMO sendo indiferente ao que realmente sofre?

“(…) Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odeia o seu irmão, é mentiroso; pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não poderá amar a Deus, a quem não vê. E este é o mandamento que dele recebemos: quem ama a Deus, ame também seu irmão”. (I João 4, 20-21).

No roteiro homilético da CNBB, ao falar da Campanha da Fraternidade e ao seu tema Economia e Vida, apresenta-se uma situação mais ampla desse questionamento tão filosófico, algo maior que uma “picuinha” entre eu e ele: “COMO VIVEMOS NOSSA FÉ NO CONTEXTO DE MISÉRIA E DE FOME, FALTA DE SAÚDE E MORADIA, DE PRECARIEDADE NO TRABALHO E INSEGURANÇA DE UM GRANDE NÚMERO DE PESSOAS QUE CONVIVEM CONOSCO NO BRASIL?”.

É como se o texto citado dissesse: como conseguimos viver a política do “se não é comigo, não preciso me importar” e dizer que sou Cristão?

Sei que posso dar um tiro no pé, mas quantas vezes ouvi, talvez por ingenuidade ou falta de informação, irmãos de longos anos de Renovação Carismática dizer que seu único compromisso é com o grupo de oração! Como dizer isso se a própria beata Elena Guerra não guardou suas cartas pra si e viu que era um chamado do Espírito Santo para TODA igreja e para TODOS os cristãos?

Os dons que temos não têm finalidade alguma se não aplicados aos irmãos! Temos imensas falhas, nosso humano fala muito alto nas nossas decisões até mais corriqueiras. Temos mania de fazer grupinhos e “reservar a graça” a aqueles que dali congregam. Separamos cristãos dos “pagãos” e muitas vezes agimos como os próprios homens da lei a qual Jesus se refere no texto.

Ser igreja, não é tomar uma identidade política partidária como fez a teologia da libertação; não é ser pastoral e esquecer-se de rezar; também não é se fechar dentro de um grupo e fingir que não existe gente lá fora ou apenas vê-la quando participar do seu modo de pensar… A própria RCC, que um dia também errou muito nisso, hoje vê nos projetos sociais uma forma preencher uma lacuna que há anos espera por ela – a vivência verdadeira em comunidade.

“(…) Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé, quando não a põe em prática? A fé seria capaz de salvá-lo? Imaginai que um irmão ou uma irmã não têm o que vestir e que lhes falta a comida de cada dia; se então algum de vós disser a eles: “Ide em paz, aquecei-vos” e “Comei à vontade”, sem lhes dar o necessário para o corpo, que adianta isso? Assim também a fé: se não se traduz em ações, por si só está morta”. (Tiago 2, 14-17).

Ai, de Paulo e da Nossa igreja se ele, movido pelo Espírito Santo, não saísse pelo mundo a levar a boa nova? Quem melhor entendeu isso que São Francisco de Assis que chamava a todos e a tudo de irmãos?

A Campanha da Fraternidade é de todas as pastorais e movimentos, e ainda por cima nesse ano é ecumênica. Poucas pessoas notaram, mas alguns cantos são de pastores evangélicos. É tão lindo ver na Canção Nova seus cantores e interpretes tão conhecidos; autores de lindas canções, SENDO IGREJA e cantando com alegria o Hino da Campanha da Fraternidade e músicas do hinário litúrgico.

Nada do que disse aqui é para enaltecer ou diminuir esse ou aquele, pois na verdade, nossas pastorais somos nós mesmos e se às vezes precisamos de um toque de atenção para voltar a direção certa, devemos acolher.

Eu amo ser igreja!

Estamos na quaresma! Algo precisa ser mudado ao fim dela!

Um imenso abraço fraterno!

(Alexandre Soledade).

(14) – TODO AQUELE QUE SE ENCOLERIZA COM SEU IRMÃO, SERÁ RÉU EM JUÍZO.

Todo aquele que se encoleriza com seu irmão, será réu em juízo.

Esse episódio se situa num contexto maior que compreende Mt 5,20-48. Nesse trecho, temos uma introdução e seis antíteses, todas com a mesma estrutura. Cita-se um mandamento da Lei, seguido pelo ensinamento de Jesus. Há uma frase que conecta as duas partes: “Ouviram o que foi dito aos antepassados”.

A intenção é mostrar a ruptura e continuidade da Lei no projeto de Jesus, que tem sua maior novidade na prática do amor, como símbolo da justiça plena. E a chave de todo amor e de toda justiça é o irmão. O amor a Deus só é possível quando é amor ao outro. Como se pode dizer que existe amor a Deus, a quem não vemos, se não somos capazes de amar o irmão que vemos?

Jesus cita textualmente um dos mandamentos: “Não matarás”. Mateus vai à fonte; diz não à interpretação rabínica, para demonstrar que a justiça não vem do que faço por Deus, observando a Lei, mas do que Deus faz por mim, acolhendo-me, da mesma forma que acolho o irmão.

(Claretianos).

(14) – SE A VOSSA JUSTIÇA NÃO FOR MAIOR QUE A JUSTIÇA DOS MESTRES DA LEI E DOS FARISEUS…

“Quem é justo?”

Jesus é muito claro quando nos diz que não veio abolir a lei e os profetas, mas sim fazer com que a Palavra de Deus seja cumprida. Neste Evangelho Ele esclarece alguns pontos que, muitas vezes, passam despercebidos por nós quando nos ajuizamos de homens e mulheres justos. Precisamos parar para refletir como estamos vivendo os nossos relacionamentos em qualquer esfera da nossa trajetória no dia a dia. Nós podemos argumentar para contar vantagens a nosso favor, que não cometemos certos delitos, por isso, estamos vivenciando a justiça. Afinal, nós não matamos, não roubamos, não traímos, não levantamos falso testemunho, não escandalizamos o próximo. Portanto, vivemos com honestidade, por isso, vivemos a justiça na acepção da palavra. Todavia, na maioria das vezes, nós nos esquecemos do que a Palavra nos ensina: encolerizar-se é o mesmo que matar; pensar é o mesmo que realizar; omitir é o mesmo que mentir. Não matamos literalmente, mas cultivamos rancor e cólera no nosso coração contra alguém que nos contrariou, por isso, cortamos relações  e o damos como “morto”. Não queremos nem conversa com tal pessoa. Dizemos que não traímos, mas ruminamos maus pensamentos, desejos proibidos, adulterando a pureza do nosso coração. Somos capazes de tirar as “mangas de fora” na hora de dar testemunho de alguma coisa que presenciamos, para não nos comprometer. Facilmente caímos nas malhas do maligno e não somos transparentes e sinceros. Jesus nos adverte: “Eu vos digo: Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.” Os fariseus anotavam tudo que os outros faziam contra os seus preceitos, e tiravam o ânimo do povo que buscava a Deus. O reino de Deus é um estado de espírito vivenciado por nós, onde predomina o pensamento de Deus que é o Rei e Senhor da nossa vida e das nossas ações. Se não agimos, porém, pensamos, lógico que não viveremos em harmonia com Deus e ficaremos de fora do Seu reino. Vigiemos, pois, os nossos pensamentos e sentimentos para que não sejamos pegos de surpresa na hora do julgamento final.

– A quem você tem matado pelo pensamento?

– Você tem se encolerizado?

– Você costuma fugir para não se comprometer?

– Como está a sua justiça?

(Helena Colares Serpa).

(14) – NÃO MATEI, NÃO ROUBEI, POR ISSO NÃO PEQUEI.

Não matei, não roubei, por isso não tenho pecados. Infelizmente tem gente que ainda pensa assim. Se o pecado contra o próximo se resumisse em matar, acho que uns 80% da humanidade estaria salva. Porém, Jesus no Evangelho de hoje nos explica mais detalhes, que querem dizer que não basta evitar o ato de matar alguém, para poder nos escapar do pecado.

Todo tipo de ofensa, já nos enquadra na família de pecados filiados ao “não matar.” E a causa número um das ofensa, é o nosso egoísmo, que gera injustiça, que é causadora de conflitos.

Vejamos. O meu egoísmo me faz sentir com plenos direitos de fazer o que eu bem entender. Adoro ouvir música barulhenta a todo volume, e ninguém tem nada a ver com isso. Portanto, eu ligo o meu possante aparelho de som nas alturas, não me importando se entre os meus vizinhos tem alguém doente, idoso, dormindo ou estudando. Assim, por causa do meu egoísmo extremo, eu agora estou cometendo uma injustiça.

E consequentemente, os meus vizinhos vão reclamar os seus direitos de descansar, de dormir, de ver televisão, de estudar etc., sem serem perturbado. Aí está formado o conflito entre eu e os meus vizinhos.

Toda essa trama, no fundo é uma questão lógica.

Veja.

Premissa maior: Egoísmo – Eu sou egoísta, e quero tudo para mim, pois tenho o direito de fazer tudo o que eu bem quero.

Premissa menor: Injustiça – Faço barulho sem me importar se estou prejudicando ninguém.

Inferência ou conclusão: Conflito – O conflito está formado.

Em resumo, o nosso egoísmo nos leva a sermos injustos, e consequentemente, a injustiça gera todo tipo de conflitos.

E todos os nossos conflitos com os nossos irmãos, produz um mal-estar no relacionamento entre nós, ao qual chamamos de ficar de mal. E este estado de mal com o vizinho, além de nos fazer mal, pois ficamos com um peso na consciência que só termina quando fazemos as paz com nosso irmão, nos dificulta a aproximação com aquele que disse: Ame a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.

Quando o conflito acontece, podemos estar do outro lado. Podemos ser a vítima e neste caso estamos reclamando os nossos direitos. Geralmente esta posição não nos conduz a uma situação de pecado contra o próximo, desde que não exageramos nos métodos de reivindicações dos nossos direitos. Ou seja, desde que não partamos para a vingança.

(José Salviano).

(15) – REFLEXÃO.

Todas as pessoas costumam falar em justiça, mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça.

(CNBB).

(20) – NÃO MATARÁS!

Não somos salvos pelo mérito de nossas obras exteriores. A “justiça” dos fariseus, verberados por Jesus, consistia tão-somente em observar a Lei em seus mínimos detalhes, de modo a “merecer” a salvação, mas o seu interior não correspondia às aparências externas. Como disse um poeta, pode haver grande distância entre intenção e gesto. Deus observa o coração do homem e conhece suas artimanhas…

No Evangelho de hoje, Jesus exemplifica com o 5º mandamento: “Não matarás!” E mostra que pode haver uma gradação, uma espécie de “escada do ódio”, com vários degraus. Irar-se contra o irmão, chamá-lo de imbecil (raca, entre os semitas) ou de doido, são formas civilizadas de “matar”. Parecem pecados menos graves, mas o ódio é o mesmo!

No dia-a-dia, nossos relacionamentos oferecem seguidas oportunidades de amar. São situações que se abrem ao perdão, à compreensão, à paciência, mas podem derivar para a condenação, a rejeição, a agressividade. Uma pessoa honesta e educada pode conter-se e evitar reações explosivas ou ofensivas, mas, ao mesmo tempo, alimentar no coração projetos de vingança, desejar prejuízos para os outros e, mesmo, alegrar-se com seus insucessos. Apesar da honestidade exterior e da polidez aparente, o ódio mortal corre pelas artérias…

Há muitas formas de matar. Mata-se quando se calunia o justo, quando jogam lama na reputação dos outros, quando se propagam escândalos com requintes de sadismo. Mata-se ao sabotar o trabalho dos companheiros, ao negar o reconhecimento a seus esforços, ao pagar salário de fome aos empregados.

Posso matar semeando dúvidas sobre questões de fé, incentivando a revolta contra Deus e a Igreja, oferecendo ocasiões de pecado aos que convivem comigo. Matamos pelo mau exemplo, pela má palavra, pelo mau conselho. Matamos por omissão ao recusar ajuda.

Quando cresce a violência à nossa volta e o medo nos encerra por trás de muros altos e cercas eletrificadas, crescem também as vozes que clamam pela pena de morte.

Será que o remédio para a violência gratuita é a violência institucionalizada?

A vingança e o linchamento serão nossa resposta a quem nos agride?

Sentimentos, palavras e atos: três degraus em progressão para amar ou odiar. Se o ódio cresce em nós, irá progredindo de silêncios para antipatias, de reservas para a formação de partidos, de acusações a campanhas de difamação, de confrontos ao assassinato. Mas o ódio é o mesmo…

Que sentimentos inspiram meus pensamentos, municiam as minhas palavras, movem as minhas ações?

Ódio ou amor?

Orai sem cessar: “Perdoa-nos as nossas dívidas, como também perdoamos aos nossos devedores.” (Mt 6,12).

(Antônio Carlos Santini).

(24) – SE VOSSA JUSTIÇA NÃO FOR MAIOR (…) NÃO ENTRAREIS NO REINO DOS CÉUS.

Hoje, Jesus nos convida a ir além do que pode viver qualquer simples cumpridor da lei. Ainda, sem cair na concreção das más ações, muitas vezes o costume endurece o desejo da procura da santidade, moldando-nos de forma acomodatícia à rotina do comportar-se bem e, nada mais. São João Bosco costumava repetir: “O bom, é inimigo do ótimo”. Ai é onde nos alcança a Palavra do Mestre, que nos convida a fazer coisas “maiores” (cf. Mt 5,20), que partem de uma atitude diferente. Coisas maiores, que paradoxalmente, passam pelas menores, pelas pequenices. Encolerizar-se, menosprezar e renegar do irmão não são adequadas para o discípulo do Reino, que foi chamado a ser — nada mais e nada menos — que sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5,13-16), desde a vigência das bem aventuranças (cf. Mt 5,3-12).

Jesus, com autoridade, muda a interpretação do preceito negativo ‘Não matar’ (cf. Ex 20,13) pela interpretação positiva da profunda e radical exigência da reconciliação, colocada — para maior ênfase — em relação com o culto. Assim, não há oferenda que sirva quando “te lembrares que teu irmão tem algo contra ti” (Mt 5,23). Por isso, importa arrumar qualquer pleito, porque caso contrário a invalidez da oferenda se voltará contra ti (cf. Mt 5,3-26).

Tudo isto, só o pode mobilizar um grande amor. São Paulo nos dirá: «De fato os mandamentos: ‘Não cometerás adultério’, ‘Não matarás’, ‘Não roubarás’, ‘Não cobiçarás’, e qualquer outro mandamento, se resumem neste: ‘Amarás o próximo como a ti mesmo’. O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, “amor é o cumprimento perfeito da Lei” (Rm 13,9-10). Peçamos ser renovados no dom do amor — até no mínimo detalhe — para com o próximo e, nossa vida será a melhor e mais autêntica oferenda a Deus.

(P. Julio César RAMOS González SDB (Mendoza, Argentina)).

(25) – A NOVA JUSTIÇA É SUPERIOR À ANTIGA.

De modo solene, Jesus proclama: “Quem matar será réu de julgamento” (v.21). Este estará agindo contra a dignidade da pessoa humana e, particularmente, contra Deus, “à imagem do qual” todo ser humano foi criado. Exclama s. Irineu: “A glória de Deus é a vida do homem”. S. Gregório de Nissa fala do homem como “presença da inefável divindade”, lugar em que Deus vem habitar, limite entre o visível e o invisível. A proibição de matar não é “ciúme” de Deus, mas sim desejo do homem de “apoderar-se do que é de Deus, sem Deus”. Matar o próximo é romper com a fraternidade humana, realidade valiosa, porta de entrada da graça divina. Quem o faz, abala as bases da vida humana em sociedade.

Sem diminuir o mandamento, Jesus o supera ao transmitir o amor criativo para que, compreendendo o seu destino, o homem eleve seu pensar e seu agir à beleza e à harmonia do mistério da vida. A grandeza da vida está em assumir a responsabilidade e o verdadeiro amor a si e ao próximo. O pecado não é exacerbado, mas situado no plano primário de Deus, que consiste em restaurar o homem e levá-lo à comunhão fraterna. O amor, a paciência e o perdão, dons divinos, dilatam o seu coração e ele passa a compreender, em seu íntimo, que mesmo “quem se encolerizar contra o seu irmão, terá de responder em juízo” (v.22).

A ira, a cólera e outros atos contra o irmão têm sua raiz no coração humano e, de algum modo, expressam o orgulho e a vaidade, pecados que maculam o homem, que, no dizer de S. Gregório de Nissa, “tem seu ser no não ser”. O Senhor ultrapassa o equilíbrio entre crime e castigo e seu olhar alcança a intenção oculta no coração humano. Lá se origina o pecado que, como uma semente, cresce e se desenvolve, pouco a pouco, a menos que não seja superado e destruído pela graça de Deus, fogo da divindade, que penetra seu coração, acrisolando os vícios e o pecado para estabelecer nele a vitória do amor e da força vivificante de Deus. Desse modo, o divino Mestre, de modo direto e compassivo, conduz-nos à fonte originária da vida cristã, a caridade. Ele não vacila. Suas palavras são firmes e pautam, com rigor, o agir humano, para que o bem seja praticado reciprocamente e todos acolham o amor com confiança e humildade. A todos ele concede o antídoto contra o pecado: a misericórdia, a bondade e a paciência nascidas de um coração pleno de amor e de perdão. Porque o contrário, tirar a vida de alguém ou se encolerizar contra um irmão, é impensável. S. Agostinho dirá: “Vivamos o amor e façamos o que quiser”. Pois quem ama jamais ofenderá o irmão e não deixará de corresponder às exigências do Evangelho. S. João Crisóstomo exclama: “Ó admirável bondade de Deus! O amor, que vai além de nossos pensamentos! Ele descuida da honra que lhe é devida, para salvar a caridade que devemos ter para com o próximo. Ele mostra que as advertências, apenas pronunciadas, não se originam da aversão e muito menos do desejo de punir, mas do imenso amor que ele nutre pelos homens”.

(Dom Fernando).

CELEBRAÇÃO DE HOJE:

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA (BRANCO, PREFÁCIO COMUM OU DOS PASTORES – OFÍCIO DA MEMÓRIA).

MONIÇÕES:

MONIÇÃO AMBIENTAL OU COMENTÁRIO INICIAL:

– 1ª: Periódico Deus Conosco; – 2ª: Periódico Liturgia Diária.

– 1ª:

Santo Antônio nasceu em Lisboa – Portugal, em 1195, e morreu em Pádua – Itália, em 1231. Foi ardoroso pregador do Evangelho, com forte tom social e sempre voltado para a realidade dos pobres gerados pelas injustiças cometidas. É venerado no mundo inteiro e muito querido entre nós. Pertencendo à Ordem dos Franciscanos, conviveu com São Francisco de Assis. Certamente, ele nos ensina a meditar o Evangelho e a contemplar a vida do povo, principalmente os excluídos da sociedade.

– 2ª:

Antônio (Portugal, 1195-1231) trocou o conforto da família por uma vida austera. Dedicou-se com esmero ao estudo, tornando-se um dos maiores pregadores da Igreja. Por problemas de saúde, abandonou as missões e foi acolhido em Pádua (Itália), onde viveu seus últimos anos. É santo de grande devoção popular.

MONIÇÃO PARA A(S) LEITURA(S) E O SALMO:

– 1ª: Periódico Deus Conosco; – 2ª: Periódico Liturgia Diária.

– 1ª:

Deus fez brilhar sua luz em nosso coração para tornar claro o conhecimento da sua glória. Por isso, Jesus nos ensina que a justiça divina é profunda e gera a fraternidade entre nós. Escutemos, de todo o coração, o que agora nos fala o Senhor por sua Palavra.

– 2ª:

Deus faz brilhar sua luz em nosso corações, a fim de que saibamos discernir a verdadeira justiça e respeito que devemos ter para com os outros na convivência cotidiana.

MONIÇÃO PARA O EVANGELHO.

— Aleluia, aleluia, aleluia.

— Aleluia, aleluia, aleluia.

— Eu vos dou novo preceito: que uns aos outros vos ameis, como eu vos tenho amado. (Jo 13,34).

ANTÍFONAS:

Antífona da entrada.

Estes são os santos que receberam a bênção do Senhor e a misericórdia de Deus, seu salvador. É a geração dos que buscam a Deus (Sl 23,5s).

Antífona da comunhão.

Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de quem nele encontra seu refúgio (Sl 33,9).

ORAÇÕES DO DIA:

Oração do dia ou Oração da coleta.

Deus eterno e todo-poderoso, que destes santo Antônio ao vosso povo como insigne pregador e intercessor em todas as necessidades, fazei-nos, por seu auxílio, seguir os ensinamentos da vida cristã e sentir a vossa ajuda em todas as provações.

Preces da Assembleia ou Oração da Assembleia:

– 1ª: Periódico Deus Conosco; – 2ª: Periódico Liturgia Diária.

– 1ª:

A Palavra ouvida e meditada é agora nossa prece de Comunidade. Elevemos, pois, cheios de confiança, nossas preces ao Senhor nosso Deus.

— Ó Deus de bondade, ouvi-nos!

1. “DO MEIO das trevas brilhe a luz”! Para que reconheçamos a luz de Cristo, que é vida e salvação, brilhando nas atitudes carregadas de amor e de bondade, rezemos ao Senhor.

2. “A GLÓRIA do Senhor habitará em nossa terra”! Para que abramos com fervor nosso coração, para que o Evangelho encontre nele abrigo, rezemos ao Senhor.

3. FELIZES são os que ajuda, os irmãos, principalmente os empobrecidos! Para que os líderes da sociedade humana favoreçam a justiça e criem projetos que promovam e fortaleçam a vida dos excluídos, rezemos ao Senhor.

4. RECONCILIAR-SE é devolver a dignidade das pessoas! Para que o Evangelho penetre nossa vida e a vida do mundo, rezemos ao Senhor.

(Intenções próprias da Comunidade).

Ó Deus de misericórdia, faze que através de nossa oração nos despertemos para a vida de caridade e de misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor.

– 2ª:

— Senhor, escutai a nossa prece.

1. Para que a Igreja seja sempre solícita com as necessidades dos fiéis, rezemos.

2. Para que os dirigentes da Igreja sejam fortalecidos na caminhada, rezemos.

3. Para que sejamos libertos das algemas que nos impedem de viver o evangelho, rezemos.

4. Para que o respeito entre as pessoas se traduza em gestos concretos que promova, a vida, rezemos.

5. Para que busquemos nos reconciliar com quem nos indispomos, sejamos nós os ofensores ou os ofendidos, rezemos.

(Intenções próprias da Comunidade).

Oração sobre as oferendas.

Sejam aceitos por vós, ó Deus, os frutos do nosso trabalho que trazemos ao vosso altar em honra de santo Antônio, e concedei que, livres da avidez dos bens terrenos, tenhamos em vós a única riqueza. Por Cristo, nosso Senhor.

Oração depois da comunhão.

Ó Deus, pela força deste sacramento, conduzi-nos constantemente no vosso amor, a exemplo de santo Antônio, e completai, até a vinda de Cristo, a obra que começastes em nós. Por Cristo, nosso Senhor.

FONTES DE CONSULTAS E PESQUISAS:

Vamos expor a seguir de onde pertencem os textos que nos preenchem todos os dias, nos dando um caminho com mais sabedoria, simplicidade e amor.

FONTE PRINCIPAL DE PESQUISA E INSPIRAÇÃO

bc3adblia1

REFLITA:

O importante não é a pessoa que escreve, mas quem foi que inspirou essa pessoa a escrever.

O importante não é como se lê o que está escrito, mas como se age.

O importante não é sentar-se à direita ou a esquerda do Pai, mas sim, realizar o trabalho que Ele nos pede.

Ter conhecimento não é ter sabedoria, sabedoria é saber compartilhar o conhecimento.

(0) – Blog Liturgia Diária da Palavra de Deus (Reflexões e Comentários);

(1) – Periódico Mensal: Liturgia Diária (Editoras Paulinas e Paulus);

(2) – Periódico Mensal: Deus Conosco (Editora Santuário);

(3) – Portal Editora Santuário;

(4) – Portal Editora Paulinas;

(5) – Portal Editora Paulus;

(6) – Portal e Blog Canção Nova;

(7) – Portal Dom Total;

(8) – Portal Católica Net;

(9) – Portal Católico Orante;

(10) – Portal Edições Loyola Jesuítas;

(11) – Portal de Catequese Católica;

(12) – Portal Evangelho Quotidiano;

(13) – Blog Homilia Dominical;

(14) – Blog Liturgia Diária Comentada;

(15) – Portal CNBB (A Palavra de Deus na Vida);

(16) – Portal Catequisar: Catequese Católica;

(17) – Portal Universo Católico;

(18) – Portal Paróquia São Jorge Mártir;

(19) – Portal Catedral FM 106,7;

(20) – Portal Comunidade Católica Nova Aliança;

(21) – Portal Comunidade Resgate;

(22) – Portal Fraternidade O Caminho;

(23) – Portal Católico na Net;

(24) – Portal Evangeli.net;

(25) – Portal Padre Marcelo Rossi;

(26) – Portal Grupo de Oração Sopro de Vida;

(27) – Portal NPD Brasil.

MINHA MENSAGEM PESSOAL PARA MIM MESMO.

Mais vale o desconforto da VERDADE, do que a comodidade da MENTIRA.

E usando a essência da Oração da Serenidade, devo orar:

Ó meu Deus e Senhor, Pai de misericórdia e Salvação,

que em seu Filho Jesus perdoou os nossos pecados,

e com o seu Santo Espírito, paráclito nesse nosso mundo que caminha conosco,

apenas em Ti posso almejar a vida eterna, socorre-me e ouvi-me:

Se o ERRO está em mim, que DEUS possa me dar a HUMILDADE de aceitar que estou errado.

Que Jesus me dê a SERENIDADE, para aceitar que tem coisas que não posso mudar.

E que o Espírito Santo me dê a CORAGEM, suficiente para mudar aquelas coisas que dependem de mim, mesmo que sejam difíceis.

E para complementar os alicerces de orações da minha vida, faço como o santo Tomás de Aquino:

“Concede-me, Deus misericordioso, que deseje com ardor o que tu aprovas, que o procure com prudência, que o reconheça em verdade, que o cumpra na perfeição, para louvor e glória do teu nome.

Põe ordem na minha vida, ó meu Deus, e permite-me que conheça o que tu queres que eu faça, concede-me que o cumpra como é necessário e como é útil para a minha alma.

Concede-me, Senhor meu Deus, que não me perca no meio da prosperidade nem da adversidade; não deixes que a adversidade me deprima, nem que a prosperidade me exalte.

Que nada me alegre ou me entristeça para além do que conduz a ti.”

Viver CORRETO e falar a VERDADE hoje são tão difíceis quanto na época de Jesus, pois é muito mais fácil aceitar a MENTIRA e fazer o ERRADO.

Viver no CAMINHO, VERDADE E VIDA, que é o próprio Cristo Jesus, tem que ser uma caminhada diária.

O futuro é desejo e pensamento.

O passado é aprendizado e lembrança.

O hoje é realidade, isso quer dizer: CRISTO.

Meus amigos(as) de coração, meus irmãos(ãs) em Cristo Jesus, lembrem-se:

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

“Não julgues para não seres julgados.”

“A quem é muito dado, muito será cobrado.”