Arquivo diário: 26/06/2013

Liturgia Diária 26/JUN/13

LEITURA DIÁRIA DA PALAVRA — 26/JUN/2013 (quarta-feira)

LEITURAS:

Leitura retirada do Livro do Gênesis (Gn 15,1-12.17-18)

Leitura do Livro do Gênesis.

Naqueles dias, o Senhor falou a Abrão, dizendo: “Não temas, Abrão! Eu sou o teu protetor e tua recompensa será muito grande”. 2 Abrão respondeu: “Senhor Deus, que me darás? Eu me vou desta vida sem filhos e o herdeiro de minha casa será Eliezer de Damasco”. E acrescentou: “Como não me deste descendência, um servo nascido em minha casa será meu herdeiro”. 4 Então o Senhor falou-lhe nestes termos: “O teu herdeiro não será esse, mas um dos teus descendentes é que será o herdeiro”. 5 E, conduzindo-o para fora, disse-lhe: “Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz!” E acrescentou: “Assim será a tua descendência”. 6 Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça. 7 E lhe disse: “Eu sou o Senhor que te fez sair de Ur dos Caldeus, para te dar em possessão esta terra”. 8 Abrão lhe perguntou: “Senhor Deus, como poderei saber que vou possuí-la?” 9 E o Senhor lhe disse: “Traze-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, além de uma rola e de uma pombinha”. 10 Abrão trouxe tudo e dividiu os animais pelo meio, mas não as aves, colocando as respectivas partes uma diante da outra. 11 Aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotou. 12 Quando o sol já se ia pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e misterioso terror. 17 Quando o sol se pôs e escureceu, apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre os animais divididos. 18 Naquele dia o Senhor fez aliança com Abrão, dizendo: “Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates”.

— Palavra do Senhor.

— Graças a Deus.

Salmo retirado do Livro dos Salmos (Sl 104,1-2. 3-4. 6-7. 8-9 (R. 8a))

— 8a O Senhor se lembra sempre da Aliança.

8aSenhor se lembra sempre da Aliança.

— 1 Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, / anunciai entre as nações seus grandes feitos! 2 Cantai, entoai salmos para ele, / publicai todas as suas maravilhas!

— 3 Gloriai-vos em seu nome que é santo, / exulte o coração que busca a Deus! 4 Procurai o Senhor Deus e seu poder, / buscai constantemente a sua face!

— 6 Descendentes de Abraão, seu servidor, / e filhos de Jacó, seu escolhido, 7 ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, / vigoram suas leis em toda a terra.

— 8 Ele sempre se recorda da Aliança, / promulgada a incontáveis gerações; 9 da Aliança que ele fez com Abraão, / e do seu santo juramento a Isaac.

Leitura retirada do Livro do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 7,15-20)

Mt 7,15-20 (lobo em pele de cordeiro)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15 “Cuidado com os falsos profetas: Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. 16 Vós os conhecereis pelos seus frutos. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas? 17 Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má, produz frutos maus. 18 Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má pode produzir frutos bons. 19 Toda a árvore que não dá bons frutos é cortada e jogada no fogo. 20 Portanto, pelos seus frutos vós os conhecereis”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

LEITURA ORANTE:

… Oração Inicial… (querer)

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que se encontram neste espaço virtual de oração:

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.

Trindade Santa – Pai, Filho, Espírito Santo – presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.

Eu vos adoro, amo e agradeço.

… Eu sou o CAMINHO… (ler…)

O que diz o texto do dia?

Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 7,15-20, e observo as palavras de Jesus.

Na Bíblia, na história da salvação, os falsos profetas sempre foram um desafio aos fiéis. Elogiam e não denunciam, prometem falsamente a paz: são lobos vestidos de cordeiros. Quanto aos frutos das árvores, também são amplamente citados para se concluir como é feito o anúncio da Palavra: “vocês os conhecerão pelos frutos”. A árvore boa não dá frutos ruins, os espinheiros não dão uvas.

… a VERDADE… (refletir e meditar…)

O que o texto diz para mim, hoje?

Posso verificar se ouço a Palavra e a pratico, ou se simplesmente a ouço. De Aparecida nos vem a orientação dos bispos: “Jesus nos transmitiu as palavras de seu Pai e é o Espírito que recorda à Igreja as palavras de Cristo (cf. Jo 14,26). Desde o princípio, os discípulos haviam sido formados por Jesus no Espírito Santo (cf. At 1,2) que é, na Igreja, o Mestre interior que conduz ao conhecimento da verdade total formando discípulos e missionários. Esta é a razão pela qual os seguidores de Jesus devem se deixar guiar constantemente pelo Espírito (cf. Gl 5,25), e tornar a paixão pelo Pai e pelo Reino sua própria paixão: anunciar a Boa Nova aos pobres, curar os enfermos, consolar os tristes, libertar os cativos e anunciar a todos o ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,18-19).” (DAp 152).

Espírito nos anima e nos conduz à verdade. Assim somos tomados pela paixão do Reino: o anúncio da Boa Nova.

… e a VIDA… (orar…)

O que o texto me leva a dizer a Deus?

Rezo, espontaneamente, e faço a Oração:

Senhor, nós te agradecemos por este dia.

Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas entrar com tua luz.

Queremos que tu Senhor, definas os contornos de nossos caminhos, as cores de nossas palavras e gestos, a dimensão de nossos projetos, o calor de nossos relacionamentos e o rumo de nossa vida.

Podes entrar, Senhor em nossas famílias.

Precisamos do ar puro de tua verdade.

Precisamos de tua mão libertadora para abrir compartimentos fechados.

Precisamos de tua beleza para amenizar nossa dureza.

Precisamos de tua paz para nossos conflitos.

Precisamos de teu contato para curar feridas.

Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença para aprendermos a partilhar e abençoar!

Qual deve ser a MISSÃO em minha VIDA hoje? (contemplar e agir…)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Meu novo olhar é atento aos ensinamentos de Jesus, à sua verdade e aos frutos que devo produzir hoje.

REFLEXÕES:

(4) – PELOS SEUS FRUTOS OS CONHECEREIS

Os discípulos são postos de sobreaviso contra os falsos profetas. O Deuteronômio dá o critério para reconhecer o falso profeta: “Se o profeta fala em nome do Senhor, mas a sua palavra não se cumpre, não se realiza, trata-se, então, de uma palavra que o Senhor não disse…” (18,22; ver também: 13,2-6).

Certamente, no início da Igreja, como em nossos dias, havia vozes que confundiam os discípulos e induziam a uma falsa doutrina e criavam divisões no seio da comunidade: “Houve, contudo, falsos profetas no seio do povo, como haverá entre vós falsos mestres… Por avareza, procurarão, com discursos fingidos, fazer de vós objeto de negócios…” (2Pd 2,1-3). É preciso prudência e discernimento para não se deixar levar pela aparência ou o palavrório: “… pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7,20). O autor da carta de Tiago exprime esta mesma ideia da seguinte maneira: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo bom comportamento suas obras repassadas de docilidade e sabedoria” (Tg 3,13).

(Carlos Alberto Contieri).

(6) – ESTAMOS PRODUZINDO OS FRUTOS DO REINO DOS CÉUS?

Estamos produzindo os frutos do Reino dos Céus ou estamos sendo apenas uma árvore que parece bonita, cheia de ramos floridos, mas sem os frutos da conversão?

“Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má, produz frutos maus” (Mt 7,17).

Às vezes, ficamos admirados com a árvore por seu esplendor. Como ela parece grande, como ela parece bonita! Mas o mais importante, na árvore, não é o seu tamanho, seu esplendor nem a forma como ela cresceu; o mais importante são os frutos que ela produz.

Uma árvore que só produz frutos estragados serve para quê?

Que utilidade ela tem em nossa vida?

Nenhuma. Muito pelo contrário, o fruto estragado faz mal para nós, causa-nos mal-estar e tantas outras coisas, por isso é muito importante olhar para os frutos.

Na pregação do Evangelho, é a mesma coisa. Não basta ter entusiasmo, não bastam palavras bonitas, dizer isto ou aquilo, proclamar curas, milagres e tantas outras coisas. É importante que se olhe os frutos de uma vida nova, convertida, os frutos de uma vida semelhante com a vida de Jesus.

Nós vivemos em uma época de muita confusão, de muita gente pregando isso, dizendo aquilo, mas o que, de verdade, é de Deus? Nós podemos distinguir que uma coisa é de Deus quando ela produz frutos para o Reino dos Céus.

Então, que nós, cada vez mais, possamos estar atentos àquilo que vem a nós, mas, ao mesmo tempo, atentos à nossa vida.

Estamos produzindo os frutos do Reino dos Céus ou estamos sendo apenas uma árvore que parece bonita, cheia de ramos floridos, mas sem os frutos da conversão, da paciência, da bondade, da generosidade e da vida que o Senhor espera colher em nós?

Deus o abençoe! E que você seja uma árvore que produz muitos frutos.

(Pe. Roger Araújo).

(7) – OS FALSOS PROFETAS

A simples pertença à comunidade cristã não é suficiente para garantir a credibilidade do discípulo. Existem pessoas que se apresentam exteriormente como cristãs e, na realidade, nada têm a ver com o projeto do Reino. Jesus as chamou de falsos profetas. São cristãs apenas na aparência. Mesmo assim, são capazes de enganar a muitos e desviá-los do caminho traçado por Jesus. É necessário acautelar-se!

pista para reconhecê-las e desmascará-las foi oferecida pelo próprio Jesus. Ela consiste em verificar como tais indivíduos se comportam. Os falsos profetas tendem a desvincular sua vida daquilo que pregam. Ensinam uma coisa e fazem outra muito distinta. Pregam o amor e a misericórdia, mas são egoístas e impiedosos. Exigem o perdão e a reconciliação, porém nutrem o ódio no coração e criam divisão na comunidade. Anunciam o absoluto de Deus e seu Reino e, contudo, são apegados aos bens deste mundo e cultivam uma forma escondida de idolatria. A vida dos falsos profetas é feita de hipocrisia.

parábola da árvore boa e da árvore má é ilustrativa do verdadeiro e do falso profetismo cristão. Se o profeta é, de fato, autêntico, sua vida será expressão dos valores do Reino postos em prática. Já a falsidade do profeta será perceptível no seu modo incorreto de viver. Por conseguinte, é no projeto de vida que se reconhece quem é discípulo do Reino.

Oração: Senhor Jesus, que eu não seja enganado pelos falsos profetas que, mascarados de cordeiros, afastam os discípulos de ti.

(Pe. Jaldemir Vitório).

(10) – BOA NOVA PARA CADA DIA

O ensinamento de Jesus neste Evangelho deve ser entendido a partir do fim deste discurso sobre pessoas boas e ruins que os discípulos encontram na busca do Reino de Deus. O fim deste discurso está em Mateus 7,24-27: as pessoas que seguirem estes ensinamentos de Jesus se comparam aos que construíram sobre a rocha. É o tema do Evangelho de amanhã.

É muito fácil entender que uma árvore boa dá bons frutos e a ruim dá maus frutos.

Jesus faz aqui uma comparação com diferentes tipos de pessoas. No mundo, há bons e maus, aos quais Deus manda sol e chuva sem distinção, sendo que os maus também recebem de Deus o que precisam para se salvar (Mt 5,45). Contudo, no dia da colheita o joio (os maus) será colhido e queimado (Mt 13,30).

No entanto, no Evangelho de hoje Jesus se refere a pessoas ruins com as quais seus discípulos não devem se identificar. Ruins são os que não praticam a vontade de Deus (Mt 7,21), mas fingem piedade repetindo: “Senhor, Senhor!”. A oração falsa que fazem são seus maus frutos.

Para nós, hoje em dia este ensinamento de Jesus continua atualíssimo.

Como sabemos se somos boa árvore e se produzimos bons frutos?

Examinando nossa consciência e dando atenção ao que os outros falam de nós. Quando somos bons, os outros reconhecem que produzimos frutos bons. Caso contrário, um longo trabalho de conversão nos espera pela frente.

(Pe. Valdir Marques).

(12) – PELOS FRUTOS, POIS, OS CONHECEREIS

Minhas irmãs: como é fácil reconhecer entre vós aquelas que têm verdadeiro amor ao próximo e aquelas que o têm num grau inferior! Se compreendêsseis bem a importância desta virtude, não teríeis outra preocupação. Quando vejo pessoas muito ocupadas em examinar o seu recolhimento e tão imersas em si mesmas quando o praticam que nem ousam mexer-se para não desviar o pensamento, com medo de perderem um pouco do gosto e da devoção que aí encontram, penso que compreendem muito mal o caminho que conduz à união. Imaginam que a perfeição consiste nessa maneira de fazer as coisas.

Não, minhas irmãs, não. O Senhor quer obras. Quer, por exemplo, que se virdes uma doente a quem podeis aliviar, deixeis de lado as vossas devoções para lhe dar assistência, e que lhe testemunheis compaixão, que o seu sofrimento seja o vosso, e que, se necessário, jejueis para que ela tenha o alimento necessário. E tudo isto não tanto por amor dela, mas porque é essa a vontade do nosso Mestre. Eis a verdadeira união com a sua vontade.

(Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita descalça, doutora da Igreja – O castelo interior, 5ª morada, 3, 10-11).

(14) – OS FALSOS PROFETAS

Gênesis 15, 1-12.17-18 – “a fé como justiça”

“Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça”. Baseados nesta afirmação nós podemos concluir que diante de Deus a nossa justiça é a Fé nas Suas promessas e a certeza de que Ele tem poder para revolucionar a nossa vida. Às vezes, nós como Abrão, também nos vemos no limite da nossa esperança: sem filhos, sem descendência, sem terra, nem herdeiros. São os momentos de desolação pelos planos frustrados, pelas coisas que ainda não aconteceram, pelos insucessos, pela falta de perspectiva. Esperamos tanto e tudo acontece ao contrário das nossas expectativas. Porém, se conseguirmos escutar a voz de Deus, Ele também nos dirá: “Não temas Abrão! Eu sou o teu protetor e tua recompensa será muito grande”. A nossa fé diante de Deus far-se-á justiça e tudo o que é justo acontecerá para nós na medida da nossa fé. Mesmo estando no limite das nossas forças nós poderemos olhar para o céu e tentar contar as estrelas na esperança de que são sinais de Deus para as maravilhas que Ele pretende realizar na nossa vida. O Senhor também deseja nos dar uma descendência numerosa, uma vida longa de bênçãos e nos dá uma terra promissora. Precisamos, pois, permanecer firmes e fieis a aliança que Ele fez conosco no nosso Batismo, através da Morte e Ressurreição do Seu Filho Jesus Cristo. Sim, porque hoje nós não precisamos mais de novilha, nem de cabra nem carneiro, rola ou pombinha. Jesus Cristo já se entregou por nós e nos mandou o Espírito Santo que como o fogo ardente nos abrasa de Fé e renova em nós a esperança de uma vida próspera, pois o Senhor fez conosco uma Nova Aliança.

– Como você está se sentindo atualmente?

– O que você espera e ainda não aconteceu?

– Você tem consciência das promessas de Deus na sua vida?

– Você está firme ou desanimado?

– Você sabia que a sua fé fará com que tudo aconteça, no tempo de Deus?

Salmo 104 – “O Senhor se lembra sempre da aliança”

Conscientes da Aliança que o Senhor fez conosco, também como o salmista, nós gritamos o Seu Nome e anunciamos a todas as nações os feitos que ainda virão. O nosso coração busca a Deus, pois, sabe que Ele tem poder para nos restaurar e nos firmar na terra que Ele nos deu. A aliança do Senhor é para nós, nossos filhos e netos e permanece para sempre em todas as gerações.

Evangelho – Mateus 7, 15-20 – “cuidado com os falsos profetas”

Jesus nos ensina a conhecer os falsos profetas e nos revela como eles costumam apresentar-se diante de nós tentando nos desvirtuar dos verdadeiros ensinamentos de Deus. No nosso dia a dia encontramos pessoas as mais diversas, que têm enorme influência na nossa vida e por quem nos sentimos atraídos (as) em vista do que aparentam, do que pregam da maneira como se portam. Por isso, Jesus nos orienta que, antes de cairmos na tentação de segui-las e obedecê-las, procuremos conhecê-las observando as consequências das suas palavras, ações, atitudes, gestos, comportamento, etc. Jesus chama de “falsos profetas”, os que, “em nome de Deus”, nos aconselham e nos fazem propostas as mais diversas, no entanto, muitas vezes, pretendem nos desvirtuar dos verdadeiros conceitos evangélicos. Às vezes nós encontramos pessoas “iluminadas” que nos dão conselhos até para praticar o que é mal como desculpa para alcançarmos os nossos objetivos. Para que conheçamos se as suas propostas são boas, nós precisamos ter a Palavra de Deus na boca e no coração. Todo conselho, toda proclamação que não tem a Palavra de Deus como sustentação, deverá ser refutada, mesmo que esteja a favor dos nossos interesses. Os falsos profetas geralmente se apresentam a nós como pessoas de Deus, mas nem sempre tem a Palavra de Deus como escopo. Jesus nos manda observar os seus frutos comparando-as com árvores que produzem frutos bons e árvores que produzem frutos maus. E afirma: “toda árvore boa produz frutos bons e toda árvore má produz frutos maus”. Não nos deixemos enganar: o mau vem do maligno que tenta nos confundir, mas o fruto do Espírito é o bem, que é cheio de paz, amor, serenidade, bondade, alegria, longanimidade, paciência etc. Entretanto, nós precisamos também perceber se não estamos enquadrados no perfil de “falsos profetas que se vestem com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes.” Nós também somos como as árvores e, na medida em que nos deixamos ser tratadas e adubadas pelo Senhor, seguindo os Seus ensinamentos, a nossa vida será profícua e fecunda e, assim poderemos contribuir para que o mundo se eleve. Do contrário, seremos como uma árvore sem serventia que será cortada e jogada no fogo, isto é, desaparecemos na nossa inoperância.

– O que você considera como fruto bom e como fruto mal?

– Você tem tido contato com pessoas que o (a) aconselham?

– Qual é o sentimento que você tem ao conversar com elas?

– Você confirma na Palavra de Deus os conselhos que essas pessoas lhe dão?

– Você é daquelas pessoas ávidas por novidades e gosta de ler tudo o quanto causa polêmica, pondo em julgamento a Palavra de Deus?

– Que frutos você tem dado para o mundo?

(Helena Serpa).

(14) – PELOS SEUS FRUTOS VÓS OS CONHECEREIS

O evangelho de hoje faz parte das recomendações finais do Sermão da Montanha. Os conflitos com os falsos profetas estão presentes desde o Antigo Testamento. No tempo de Jesus havia profetas de todo tipo, devido à quantidade de movimentos existentes: fariseus, essênios, zelotas, saduceus e outros. E nos tempos de Mateus esses grupos se multiplicavam ainda mais. Portanto, a missão de levar a Boa Nova do evangelho não era tarefa fácil.

Os discípulos serão mansos cordeiros em meio a lobos espertos. Daí vem a advertência do discernimento. Devem ficar alertas, pois também eles vão ser chamados de falsos profetas, uma vez que a verdade incomoda grupos dominantes. A comparação da árvore e seus frutos ajuda ao discernimento sobre o papel da religião e de seus missionários no mundo de hoje.

Nossas famílias, comunidades, paróquias, igrejas, constituem-se árvores sãs, dispostas a dar frutos bons do amor, da solidariedade, da justiça, da paz.

que fazemos é coerente com nossa fé cristã?

Quais são as árvores enfermas e os frutos podres de nossa sociedade hoje?

(Claretianos).

(14) – CUIDADO COM OS FALSOS PROFETAS

Os falsos profetas. O mundo de hoje está cheio deles. São pessoas que até copiam frases do Evangelho, para repeti-las na conversa com os amigos. Mas no fundo não passam de lobos vestidos de ovelhas, pois estão passando para os outros uma falsa doutrina, inventada por seres humanos. Pessoas que até frequentam a missa, participam de forma infiltrada de alguma pastoral, até da equipe de liturgia. Mas na verdade não são católicas. Nós precisamos ficar um pouco mais espertos com esses falsos católicos de outras seitas que se infiltram entre nós, e ficam esperando um momento propício para dar o bote.

Naquele dia em que surgiu uma pequena desavença, um pequeno desentendimento entre os membros da equipe de preparação da missa de Domingo de Ramos, então eles aproveitam para arrastar os católicos principalmente os superficiais para a sua seita, afirmando que não é preciso de ir a nenhum lugar para se adorar a Deus.

É difícil identificar tais falsos profetas, mas com a ajuda do Espírito Santo nós conseguimos. Jesus nos diz hoje que “Pelos seus frutos vós os conhecereis.” O pessoal do grupo de orações costuma dizer que conhece os não católicos só pelo cheiro. Certas frases, certos gestos, na maneira como se referem às escrituras, pela falsa gentileza, e até na postura, podemos detectar um infiltrado no meio de nós preparado para nos arrastar para o meio deles.

Rezemos para que tenhamos a perspicácia, a capacidade, a coragem e a audácia de identificá-los e avisar para os demais, sem fazer fofoca, mas sim denunciando a separação do joio do trigo, antes que ele se alastre pó toda a paróquia. Pois se isso acontecer, fica complicado ou difícil exterminá-los. Um traz outros, e quando percebemos a comunidade estará toda dominada.

Espalhados pela sociedade também existem outros tipos de falsos profetas. São aqueles que fazem a cabeça dos nossos filhos, que os jogam contra nós, que os levam por caminhos sem volta, sob promessas de felicidade completa e alegrias delirantes. Essa é a pior praga do mundo de hoje, falsos amigos, lobos vestidos de cordeiros que armam perfeitas armadilhas para apanhar os nossos jovens sedentos de aventuras e presas fáceis por estar longe de Deus, portanto indefesos.

Jesus que dissestes: Eis que estarei convosco até o fim dos tempos, livrai-nos dos falsos profetas, daqueles que são o joio no trigo, os infiltrados da comunidade, e os malfeitores que arrastam os nossos jovens para o buraco.

Amém.

(José Salviano).

(14) – SOMOS PARA DEUS O PRODUTO E NÃO A PROPAGANDA

Bom dia!

Na rede Record era apresentado um programa chamado “O APRENDIZ”. Nesse programa um grande empresário ditava quem poderia ou não continuar, levando em consideração o perfil desejado, o empenho e a capacidade de resolver adversidades o melhor que possível.

Muita gente acompanhava o programa torcendo para que seus favoritos conseguissem lograr êxito e saírem vencedores.

Apesar da nítida dureza e severidade racional do apresentador só discordávamos dele quando criticava ou eliminava aqueles que estávamos emocionalmente envolvidos. Após cada “DEMISSÃO” havia uma reação proporcional dos que torciam desse lado da tela.

Duas coisas servem esse exemplo para nossa reflexão de hoje:

1) Discordamos apenas quando a opinião afeta nosso desejo;

2) Sabíamos reconhecer que o apresentador “vendia bem o seu peixe”.

Quanto a primeira…

É duro de aceitar, mas somos para Deus o PRODUTO e não a PROPAGANDA. Não dá para mentir para quem bem nos conhece. Boa parte de nossas desavenças surgem de interesses escondidos dentro do assunto. Um pai dificilmente vai a escola elogiar o trabalho de um professor, mas madruga na reunião que falará da nota vermelha que ele tirou.

Tornamo-nos mansos quando queremos algo. Somos fartos nos elogios e sorrisos aos chefes, aos que são importante, os que podem nos fazer algo, mas desrespeitosos com os mais simples que limpam nossa casa, nosso local de trabalho, nosso dia-a-dia. Conseguimos ser coelhos na “rua” e “cavalos” em casa com os nossos pais; andamos quilômetros para ver a nova namorada, mas não vamos à padaria da esquina comprar o pão (hunf)… Como disse, Deus conhece o PRODUTO e não se engana com a PROPAGANDA. “(…) Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens. Vocês os conhecerão pelo que eles fazem”.

Uma coisa deve ser bem frisada: falsos pastores NÃO DISCORDAM DO NOSSO DESEJO MESMO QUE ELE SEJA EQUIVOCADO.

segunda…

Voltando ao último grifo: Como é fácil fazer as coisas e por culpa nos outros?

Eu não duvido que o mal sugira as pessoas a fazer coisas erradas, mas é preciso ter claro que a última opinião será sempre nossa.

Como pode uma moça ficar grávida e pôr a culpa na insistência do namorado e vice-versa?

Mas é justamente nisso que muitas igrejas e seitas se embasam: TUDO É O DIABO! Sim pode ser ele, mas sempre a última palavra do livre arbítrio é nossa. Não se faz ninguém crescer na fé dizendo que ele nada fez e sim outra pessoa. São igrejas onde só existem anjos. Repare o modelo impregnado do comércio nessa situação: O CLIENTE SEMPRE TEM RAZÃO.

Cada vez mais surgem pessoas mal intencionadas a falar o que QUEREMOS QUE FALEM em troca de dinheiro, ofertas e até de TRÍZIMO. Não falei errado não! Uma igreja já pregou a suas ovelhas que deveriam por uma graça pagar o TRÍZIMO.

Precisamos reconhecer que ELES SABEM VENDER O SEU PEIXE! Fico triste que o povo acaba comendo JAÚ pensando que é PINTADO “(…) A árvore boa não pode dar frutas ruins, e a árvore que não presta não pode dar frutas boas. Toda árvore que não dá frutas boas é cortada e jogada no fogo. Portanto, vocês conhecerão os falsos profetas pelas coisas que eles fazem”.

Para finalizar deixo uma reflexão que talvez não conste na interpretação da Bíblia que eles apresentam aos seus:

“(…) Se alguém transmite uma doutrina diferente e não se atém às palavras salutares de nosso Senhor Jesus Cristo e ao que ensina nossa piedade, é um orgulhoso, um ignorante, alguém doentiamente preocupado com questões fúteis e contendas de palavras. Daí se originam invejas, ultrajes, suspeitas malévolas, discussões sem fim entre pessoas de mente corrompida, que estão privadas da verdade e consideram a piedade como uma fonte de lucro. Ora, a piedade dá grande ganho, sim, mas para quem se satisfaz com o que tem. Com efeito, não trouxemos nada para este mundo, como também dele não podemos levar coisa alguma”. (I Timóteo 6, 3-7).

Um imenso abraço fraterno!

(Alexandre Soledade).

(14) – OS FRUTOS NÃO MENTEM…

O que caracteriza e dá identidade a uma laranjeira são, evidentemente as laranjas colhidas dos seus galhos, a Videira a mesma coisa, sabemos que na parreira iremos encontrar os deliciosos cachos de uva, já um espinheiro nada vai dar além de espinhos, também não se pode esperar algum fruto de uma moita de urtigas. Este raciocínio é óbvio demais, entretanto, é essa comparação que Jesus faz para falar com os discípulos sobre o perigo dos falsos profetas de ontem, e dos falsos cristãos de hoje, que além de nada produzirem de bom, ainda contaminam a comunidade com suas ideologias aparentemente cristãs, mas que trazem incertezas, intrigas e divisões.

Os que ocupam cargos de coordenações dentro da grande Eclésia, ou mesmo nos nossos movimentos, tão importantes na evangelização da pós modernidade, podem sim, ter segundas intenções naquilo que fazem. É preciso ter cautela, pois é fácil identificar a autenticidade dessas lideranças, pelos seus frutos. Nos dias de hoje em nossas comunidades o grande pecado ainda são as divisões e aí os tais Falsos Profetas são os principais articuladores. Podemos atualizar este evangelho e filtrar melhor certas conversas e conselhos. Lideranças que se preocupam excessivamente só com a sua pastoral ou Movimento, não dando muita importância a comunhão com a paróquia como um todo. Pessoas que defendem de unhas e dentes os interesses da SUA comunidade, contra o bem comum de toda a paróquia. Pessoas que fazem duras críticas a outras lideranças, e tentam ainda colocar o povo de Deus contra os Ministros ordenados, tornando a público suas falhas e pecados.

Pessoas que querem dominar a tudo e a todos, brigando com quem quer que seja, para defender seu ponto de vista, sempre acreditando e dizendo que só quer o melhor para a paróquia. Os frutos de quem semeia tanta discórdia, inimizada e intriga, logo vem, e são azedos e intragáveis. As ações do agente de Pastoral autêntico, ao contrário, sempre promovem a união e comunhão de vida, sempre valoriza as demais pessoas e usa de misericórdia e compreensão com quem errou. Os frutos dessa ação são doces e saborosos, portanto, Jesus pede neste evangelho, para não dar ouvido a esses que parecem ser tão bonzinhos, mas que no fundo são cordeiros disfarçados de Lobo…Esse perigo há, tanto no laicato como no Clero. Não devemos nos deixar influenciar por eles, mas que também não nos falte com eles a misericórdia e a correção fraterna.

(Diác. José da Cruz).

(15) – REFLEXÃO

Existem profetas que falam o que as pessoas gostam de ouvir e existem profetas que falam o que deve ser dito. O falso profeta é aquele que fala o que a pessoa gosta de ouvir, de modo que ela não muda de vida e não produz fruto algum, vive uma espiritualidade estéril; ele vive de acordo com a situação porque esta lhe é favorável e satisfaz seus interesses. O verdadeiro profeta fala o que a pessoa precisa ouvir para converter-se, mudar de vida e produzir frutos que permaneçam, ele não aceita a situação atual, marcada pelos privilégios e pecados e quer que ela mude, porque o seu interesse é que o Reino de Deus aconteça na história dos homens.

(20) – POR SEUS FRUTOS OS CONHECEREIS…

Quando Jesus nos contou a alegoria da “videira verdadeira” (cf. Jo 15), deixou claro que o Agricultor (o Pai) espera pelos frutos. Por isso, poda o ramo que dá fruto, para que frutifique ainda mais. Mas “limpa” o tronco dos “cavalos”, isto é, dos ramos estéreis que sugam a seiva sem retribuir em nada.

Já vimos também que uma figueira foi amaldiçoada por Jesus, porque nela não encontrou os frutos procurados (cf. Mt 21,19).

Mas não basta frutificar. É preciso ver que tipo de frutos a árvore dá. Há frutos de salvação e frutos de perdição. Há frutos que alimentam e frutos que intoxicam. Quando Dom Bosco teve de esperar pela morte de seu bispo para ver sua Congregação autorizada a ir em missão para o estrangeiro, sua obediência deu frutos de salvação. Quando um teólogo, superestimando a própria inteligência, se rebela contra a Igreja, que podou seus excessos teóricos, está semeando uma seara de rebeldia e de contestação que afastará muitos fiéis do bom caminho.

No âmbito da família, o trabalho do pai, a presença da mãe, a obediência dos filhos são indicadores seguros de que a vontade de Deus é levada a sério. Este lar será abençoado. Ao contrário, o pai farrista, a mãe ausente, os filhos rebeldes apontam na direção oposta: a vontade de Deus não é levada em conta na sua maneira de viver. Obviamente, a colheita destas duas famílias será bem diferente…

povo tem vários ditos que expressam a mesma sabedoria. Um deles afirma: “Quem semeia ventos, colhe tempestades”. E um sério exame de consciência há de nos mostrar que boa parte das tempestades que nos assaltaram foram causadas por nossos próprios pecados, escolhas mal feitas, inclinações que não tiveram freio…

Outro ditado caipira garante: “Quem nasce pra ser pato, não chega a saracura”. Determinismos à parte, o comportamento das duas aves manifesta a sua índole própria. Assim, quem se entrega à preguiça, pouco colherá. Quem se abandona à ira, afastará até quem o amava. Quem se deixa dominar pela luxúria, destruirá seu lar. E os frutos denunciarão a árvore má.

Ao contrário, o trabalhador disciplinado recolherá os benefícios de seu trabalho. O homem que domina sua raiva será respeitado como um homem forte. Os esposos fiéis farão de seu lar a casa construída sobre a rocha, edifício que as tempestades da vida não poderão derrubar.

Afinal, repassando a minha vida, que árvore sou eu?

Que frutos brotam de meu coração?

Orai sem cessar: “Espírito Santo de Deus, dai-me os vossos sete dons!”

(Antônio Carlos Santini).

(24) – PELOS SEUS FRUTOS OS CONHECEREIS

Hoje, apresenta-se perante o nosso olhar um novo contraste evangélico, entre as arvores boas e as más. As afirmações de Jesus a este respeito são tão simples que parecem quase simplistas. E é justo dizer-se que não o são em absoluto! Não o são como não o é a vida real de cada dia.

Esta ensina-nos que há bons que degeneram e acabam dando frutos maus e que, pelo contrário, há maus que acabam dando frutos bons. O que significa pois, em definitiva, que “toda árvore boa produz frutos bons (Mt 7,17)”? Significa que aquele que é bom o é na medida em que não desanima obrando bem. Obra bem e não se cansa. Obra o bem e não cede perante a tentação de obrar mal. Obra bem e persevera até ao heroísmo. Obra o bem e, se por acaso chega a ceder frente ao cansaço de atuar assim, de cair na tentação de obrar o mal, ou de assustar se perante a exigência inegociável, reconhece-o sinceramente, confessa-o de veras, arrepende-se de coração e … volta a começar.

Ah! E o faz, entre outras razões, porque sabe que se não dá bom fruto será cortado e deitado ao fogo (o santo temor a Deus guarda a vinha e as boas vides!), e porque, conhecendo a bondade dos outros através das boas obras, sabe, não apenas por experiência individual, mas também por experiência social, que ele só é bom e pode ser reconhecido como tal através dos feitos e não apenas das palavras.

Não basta dizer: “Senhor, Senhor!”. Como nos recorda Santiago, a fé acredita-se através das obras: “Mostra-me a tua fé sem as obras que eu pelas obras te farei ver a minha fé” (Sant 2,18).

(Rev. D. Antoni ORIOL i Tataret (Vic, Barcelona, Espanha)).

(25) – OS FALSOS PROFETAS

Graças à liberdade, nossas ações não são infalivelmente determinadas e os atos imorais podem ser censurados. Apesar das causas interiores e das intenções do coração permanecerem desconhecidas ou inacessíveis ao conhecimento alheio, o aspecto visível e empírico da conduta humana é passível de censura e de condenação. A motivação última ou interior permanece desconhecida, tornando compreensíveis as palavras incisivas de Jesus: “Não julgueis para não serdes julgados”.

No entanto, o Evangelho de hoje nos diz: “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes”. Na Igreja nascente há verdadeiros e falsos apóstolos, profetas ligados à Igreja e pseudoprofetas. Distingui-los, não é simples. Os pseudoprofetas demonstram fé e vida cristã, mas aparentemente. A desaprovação deles baseia-se, então, nas consequências e nos efeitos de seus atos, pois neles não há coerência entre o aspecto externo e a sua natureza interna. São como “lobos vorazes”. Observa S. Hilário de Poitiers: “Muitos que se achegam, com palavras doces e com falsa mansidão, devem ser acolhidos ou não segundo o fruto de suas obras. Cada qual se dá a conhecer, não simplesmente por suas palavras, mas por suas ações e comportamento”. O critério para identificá-los é dado pelo próprio Senhor: “Não há árvore boa que dê maus frutos, e nem árvore má que dê frutos bons”. Se suas palavras e discursos não nos fazem suspeitar de suas intenções ocultas, porém, jamais seremos enganados se olharmos para os seus frutos. Diz S. Beda: “As árvores são os homens e os frutos são suas obras”.

Embora sejam as consequências efetivas das palavras e atos que condenam os falsos profetas, no entanto, a causa última e decisiva reside na livre decisão do homem. Não se pode assinalar como fonte ou inspiração do ato pecaminoso um elemento pertencente à natureza do homem, porque, criado por Deus, ele traz a imagem e a semelhança do Senhor. Cabe a ele assemelhar-se ou não a Cristo. Cabe a ele seguir ou não os falsos profetas, que apregoam uma religião fácil, eliminando da fé cristã a cruz e a verdadeira penitência. Movidos pelos próprios interesses, eles dizem o que os outros querem ouvir. O verdadeiro profeta, identificado pelo modo de ser e de viver, produz bons frutos. Estes anunciam Cristo a quem louvam e suplicam o que necessitam.

(Bispo Dom Fernando).

NINGUÉM AMA O QUE NÃO CONHECE

CELEBRAÇÃO DE HOJE

12ª SEMANA DO TEMPO COMUM (VERDE – OFÍCIO DO DIA)

RITOS INICIAIS:

– Monição Ambiental ou Comentário Inicial

É triste constatar, em certas circunstâncias do mundo que, em nome da evolução e do progresso humano, abandona-se a Deus. Porém, nada há de tão falso e ilusório como a falsa profecia da cobiça e do poder, geradora de exploração e divisão. Jesus nos lembra dos que se apresentam como cordeiros, e que são lobos ferozes. E neste Dia Nacional de combate às drogas, pensemos na força deste mal que destrói pessoas e famílias.

– Canto e Procissão de Entrada

– Antífona da entrada

O Senhor é a força de seu povo, fortaleza e salvação do seu ungido. Salvai, Senhor, vosso povo, abençoai vossa herança e governai para sempre os vossos servos (Sl 27,8s).

– Saudação ao Altar e ao Povo Reunido

– Ato Penitencial

– Senhor, Tende Piedade

– Glória a Deus nas Alturas

– Oração do Dia ou Oração da Coleta

Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

LITURGIA DA PALAVRA:

– Monição para a(s) Leitura(s)

Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça; e o Senhor fez aliança com Abrão. E Jesus vem lembrar-nos que pelos frutos se conhece a árvore. Escutemos e guardemos o que ouviremos da Palavra do Senhor.

– Silêncio

– Proclamação da 1ª Leitura

– Silêncio

– Proclamação do Salmo

– Silêncio

– Proclamação da 2ª Leitura

– Monição para o Evangelho

— Aleluia, aleluia, aleluia.

— Aleluia, aleluia, aleluia.

— Ficai em mim, e eu em vós ficarei diz Jesus: quem em mim permanece há de dar muito fruto. (Jo 15,4a.5b).

– Canto de Aclamação

– Proclamação do Evangelho

– Homilia ou Pregação

– Profissão de Fé

– Oração Universal ou Oração dos Fiéis

Conforme nos orienta a IGMR, no Cap. II, LETRA B, números 69, 70 e 71, vamos deixar que cada Comunidade possa realizar a sua Oração Universal colocando nela, a sua realidade comunitária, não devendo esquecer que, normalmente serão estas as séries de intenções, além das pessoais de cada um, caso seja dada a oportunidade pelo celebrante ao povo de se expressar:

a) Intenções pelas necessidades da Igreja;

b) Intenções pelos poderes públicos e pela salvação de todo o mundo;

c) Intenções pelos que sofrem qualquer dificuldade;

d) Intenções pela comunidade local;

e) Intenções pessoais da comunidade.

LITURGIA EUCARÍSTICA / PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS:

– Canto e Procissão das Oferendas

– Apresentação do Pão e do Vinho

– Presidente Lava as Mãos

– Orai, Irmãos!

– Oração sobre as Oferendas

Acolhei, ó Deus, este sacrifício de reconciliação e louvor e fazei que, purificados por ele, possamos oferecer-vos um coração que vos agrade. Por Cristo, nosso Senhor.

LITURGIA EUCARÍSTICA / ORAÇÃO EUCARÍSTICA OU ANÁFORA:

– Prefácio e “Santo”

– Invocação do Espírito Santo

– Narrativa da Ceia

– Consagração do Pão e do Vinho

– “Eis o Mistério da Fé!”

– Lembra Morte e Ressurreição de Jesus

– Orações pela Igreja

– Louvor Final (Por Cristo…)

LITURGIA EUCARÍSTICA / RITO DA COMUNHÃO:

– Pai-Nosso (Oração do Senhor) e Oração seguinte

– Rito da Paz ou Saudação da Paz

– Fração do Pão

– Cordeiro de Deus

– Felizes os Convidados!

– Distribuição da Comunhão aos fiéis e Canto da Comunhão

– Silêncio Eucarístico ou Canto de Ação de Graças

– Antífona da Comunhão

Todos os olhos, ó Senhor, em vós esperam e vós lhes dais no tempo certo o alimento (Sl 144,15).

– Oração depois da Comunhão

Renovados pelo Corpo e Sangue do vosso Filho, nós vos pedimos, ó Deus, que possamos receber um dia, resgatados para sempre, a salvação que devotamente estamos celebrando. Por Cristo, nosso Senhor.

RITOS FINAIS OU RITOS DE ENCERRAMENTO:

– Comunicados e Convites

– Saudação e Bênção Final

– Despedida (Ide em Paz!)

FONTES DE CONSULTAS E PESQUISAS:

Vamos expor a seguir de onde pertencem os textos que nos preenchem todos os dias, nos dando um caminho com mais sabedoria, simplicidade e amor.

FONTE PRINCIPAL DE PESQUISA E INSPIRAÇÃO

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FONTE DE CONSULTA – IGMR (INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO – 1ª EDIÇÃO / 2008)

IGMR

REFLITA:

O importante não é a pessoa que escreve, mas quem foi que inspirou essa pessoa a escrever.

O importante não é como se lê o que está escrito, mas como se age.

O importante não é sentar-se à direita ou a esquerda do Pai, mas sim, realizar o trabalho que Ele nos pede.

Ter conhecimento não é ter sabedoria, sabedoria é saber compartilhar o conhecimento.

(0) – Blog Liturgia Diária da Palavra de Deus (Reflexões e Comentários);

(1) – Periódico Mensal: Liturgia Diária (Editoras Paulinas e Paulus);

(2) – Periódico Mensal: Deus Conosco (Editora Santuário);

(3) – Portal Editora Santuário;

(4) – Portal Editora Paulinas;

(5) – Portal Editora Paulus;

(6) – Portal e Blog Canção Nova;

(7) – Portal Dom Total;

(8) – Portal Católica Net;

(9) – Portal Católico Orante;

(10) – Portal Edições Loyola Jesuítas;

(11) – Portal de Catequese Católica;

(12) – Portal Evangelho Quotidiano;

(13) – Blog Homilia Dominical;

(14) – Blog Liturgia Diária Comentada;

(15) – Portal CNBB (A Palavra de Deus na Vida);

(16) – Portal Catequisar: Catequese Católica;

(17) – Portal Universo Católico;

(18) – Portal Paróquia São Jorge Mártir;

(19) – Portal Catedral FM 106,7;

(20) – Portal Comunidade Católica Nova Aliança;

(21) – Portal Comunidade Resgate;

(22) – Portal Fraternidade O Caminho;

(23) – Portal Católico na Net;

(24) – Portal Evangeli.net;

(25) – Portal Padre Marcelo Rossi;

(26) – Portal Grupo de Oração Sopro de Vida;

(27) – Portal NPD Brasil.

MINHA MENSAGEM PESSOAL PARA MIM MESMO.

Mais vale o desconforto da VERDADE, do que a comodidade da MENTIRA.

E usando a essência da Oração da Serenidade, devo orar:

Ó meu Deus e Senhor, Pai de misericórdia e Salvação,

que em seu Filho Jesus perdoou os nossos pecados,

e com o seu Santo Espírito, paráclito nesse nosso mundo que caminha conosco,

apenas em Ti posso almejar a vida eterna, socorre-me e ouvi-me:

Se o ERRO está em mim, que DEUS possa me dar a HUMILDADE de aceitar que estou errado.

Que Jesus me dê a SERENIDADE, para aceitar que tem coisas que não posso mudar.

E que o Espírito Santo me dê a CORAGEM, suficiente para mudar aquelas coisas que dependem de mim, mesmo que sejam difíceis.

E para complementar os alicerces de orações da minha vida, faço como o santo Tomás de Aquino:

“Concede-me, Deus misericordioso, que deseje com ardor o que tu aprovas, que o procure com prudência, que o reconheça em verdade, que o cumpra na perfeição, para louvor e glória do teu nome.

Põe ordem na minha vida, ó meu Deus, e permite-me que conheça o que tu queres que eu faça, concede-me que o cumpra como é necessário e como é útil para a minha alma.

Concede-me, Senhor meu Deus, que não me perca no meio da prosperidade nem da adversidade; não deixes que a adversidade me deprima, nem que a prosperidade me exalte.

Que nada me alegre ou me entristeça para além do que conduz a ti.”

Viver CORRETO e falar a VERDADE hoje são tão difíceis quanto na época de Jesus, pois é muito mais fácil aceitar a MENTIRA e fazer o ERRADO.

Viver no CAMINHO, VERDADE E VIDA, que é o próprio Cristo Jesus, tem que ser uma caminhada diária.

O futuro é desejo e pensamento.

O passado é aprendizado e lembrança.

O hoje é realidade, isso quer dizer: CRISTO.

Meus amigos(as) de coração, meus irmãos(ãs) em Cristo Jesus, lembrem-se:

“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”

“Não julgues para não seres julgados.”

“A quem é muito dado, muito será cobrado.”